A equipa das Bibliotecas do Agrupamento deseja a todos os utilizadores um Feliz Natal e votos de um Ano Novo cheio de saúde, alegria e muitas leituras!
Enquanto a chuva Escorrer da minha vidraça E furar o telhado Daquele farrapo de homem que além passa Enquanto o pão Não entrar com a Justiça Lado a lado Mão na mão Nem Jesus vem Andar pelos caminhos onde os outros vão Um dia Quando for Natal (E já não for Dezembro) E o mundo for o espaço Onde cabe Um só abraço Então Jesus virá E será a flor de tudo O Redentor Universal (Quando o Homem quiser Será Natal)
Ontem, dia 14 de Dezembro, o contador de histórias José Craveiro esteve na nossa biblioteca a encantar os meninos do 1.º ciclo (bem como as professoras e elementos da equipa da biblioteca) com a magia das histórias. De seguida, os alunos do 1.º ciclo visitaram a Feira do Livro e levaram livros para alegrar as férias do Natal.
Este domingo, dia 13 de Dezembro, tivemos a Feira do Livro aberta à comunidade. Estava um dia muito frio, apesar do sol. Talvez por isso, tenha sido difícil para as pessoas abandonarem o quentinho dos seus lares. Mas, aqueles que estiveram na nossa escola sentiram o grande calor humano que provinha do ambiente que se viveu (calor que chegou também com o chá de limonete servido quentinho com bolinhos...).
A escritora viseense Glória Paiva, professora sem limite, honrou-nos com a sua presença e brindou-nos com os seus poemas, as suas crónicas, o seu sorriso e a doçura da sua voz. Tivemos o privilégio de a ouvir cantar e de conhecer partes do seu último livro "Galopar do Sonho". Foram momentos de grande alegria!
Aqui fica um poema de Natal, publicado neste livro:
No âmbito da actividade Natal com livros! está a decorrer na Escola E.B 2,3 D. Luís de Loureiro a Feira do Livro. No próximo domingo, dia 13 de Dezembro, teremos a Feira do Livro aberta à comunidade, das 14.30 às 17H. Nesse dia, teremos a honra de receber na nossa biblioteca a escritora Glória Paiva que dinamizará a actividade "Chá com livros!".
Este ano temos 62 alunos do 3.º ciclo a concorrer na iniciativa promovida pelo Plano Nacional de Leitura. A primeira fase desenrola-se na nossa escola até ao dia 6 de Janeiro (data da prova de selecção). A segunda fase é da responsabilidade de uma Biblioteca Distrital.
Os nossos alunos estão a ler os seguintes livros:
7.º ano:
A Lenda de Despereaux, de Kate DiCamillo, publicado pela Gailivro
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luís Sepúlveda, publicado pela Asa
8.º ano:
O rapaz do pijama às riscas, de John Boyne, publicado pela Asa
Diário secreto de Camila, de Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada
9.º ano
Trilogia Juvenil da Isabel Allende, publicada pela Difel:
A cidades dos deuses selvagens
O reino do dragão de ouro
O bosque dos pigmeus
Desejamos a todos os alunos inscritos neste desafio, boas leituras!
Foi com alegria que li, no Jornal Publico de 14 de Novembro de 2009, que, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a desflorestação da Amazónia caiu para o nível mais baixo desde 1988. Entre Julho de 2008 e Agosto de 2009 foram derrubados 7008 quilómetros quadrados de floresta, menos 45% do que na estação anterior. O pico máximo da desflorestação ocorreu em 1994/95 quando se perderam 29 mil quilómetros quadrados da floresta - o equivalente a quase um terço da área de Portugal.
Foi com preocupação que li, no mesmo jornal, a notícia que dá conta da deslocação de pelo menos 20 icebergs (com extensões entre os 50 metros e os dois quilómetros) da Antárctida a caminho da Nova Zealândia, em pleno Oceano Pacífico. A Revista Science revela que o gelo da Gronelândia está a desaparecer mais depressa do que nunca. De 2006 a 2008, verões mais quentes do que o costume elevaram o degelo a um ritmo sem precedentes, pode ler-se no Público. As alterações climáticas são, em grande parte, consequência dos erros dos homens.
Aqui fica um video clip de uma canção de Michael Jackson: "Earth song" (Canção da Terra) que fala sobre esta questão da desflorestação da Amazónia, bem como sobre o futuro do nosso Planeta e, naturalmente, o futuro da Humanidade.
Na tua biblioteca, entre outros, podes encontrar estes livros interessantes sobre esta temática:
Como Reduzir a sua Pegada de Carbono 365 Conselhos que Fazem a Diferença de Joanna Yarrow, Ed. Estampa
50 Coisas Simples que as Crianças Podem Fazer para Salvar a Terra de Earth Works Group; Instituto Piaget
Guia do Jovem consumidor ecológico, de John Elkington, Ed. Gradiva
e também estes documentários:
Uma Verdade Inconveniente A crise do aquecimento global Al Gore
Dias estranhos no Planeta Terra: O aquecimento global National Geographic
Fotografia de Pedro N S Costa (retirada de http://olhares.aeiou.pt/o_homem_das_castanhas_i_foto884864.html)
Porque hoje se celebra o Dia de S. Martinho, aqui fica um poema de Ary dos Santos.
O Homem das Castanhas
Na Praça da Figueira, ou no Jardim da Estrela, num fogareiro aceso é que ele arde. Ao canto do Outono,à esquina do Inverno, o homem das castanhas é eterno. Não tem eira nem beira, nem guarida, e apregoa como um desafio.
É um cartucho pardo a sua vida, e, se não mata a fome, mata o frio. Um carro que se empurra, um chapéu esburacado, no peito uma castanha que não arde. Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado o homem que apregoa ao fim da tarde. Ao pé dum candeeiro acaba o dia, voz rouca com o travo da pobreza. Apregoa pedaços de alegria, e à noite vai dormir com a tristeza.
Quem quer quentes e boas, quentinhas? A estalarem cinzentas, na brasa. Quem quer quentes e boas, quentinhas? Quem compra leva mais calor p'ra casa.
A mágoa que transporta a miséria ambulante, passeia na cidade o dia inteiro. É como se empurrasse o Outono diante; é como se empurrasse o nevoeiro. Quem sabe a desventura do seu fado? Quem olha para o homem das castanhas? Nunca ninguém pensou que ali ao lado ardem no fogareiro dores tamanhas.
Quem quer quentes e boas, quentinhas? A estalarem cinzentas, na brasa. Quem quer quentes e boas, quentinhas? Quem compra leva mais amor p'ra casa.
Ary dos Santos
E podem ouvir aqui o fadista Carlos do Carmo, a cantar o mesmo poema.
A partir de hoje, quinzenalmente, a biblioteca promove sessões de cinema às 4ª feira à tarde. Hoje, poderão ver "O Dia em que a Terra parou", um filme de ficção científica. Neste filme podemos seguir a história de um alienígena que chega à Terra bem intencionado, em busca de paz e promovendo o fim das guerras entre os humanos, mas que erroneamente é tido como inimigo. Aqui fica o trailer!
Nestes últimos dias têm sido preparados, na nossa biblioteca, baús de livros para leitura domiciliária, para os alunos das escolas do primeiro ciclo. Não são apenas caixas, mais ou menos bonitas, com livros dentro. São baús de sonhos em movimento, são asas para voar, são janelas escancaradas para o horizonte e tapetes voadores para mundos mágicos. Por isso, fico tão feliz quando vejo os baús a deixarem a biblioteca...
Aqui fica um acróstico realizado pelos alunos do 3.º ano da escola do 1.º CEB de Passos de Silgueiros, na Semana da Biblioteca Escolar.
Ontem terminei a leitura do livro "O Jogo do Anjo", de Carlos Ruiz Záfon. Tal como "A Sombra do Vento", foi uma surpresa agradável. Deixo aqui uma frase que achei especial a propósito desse lugar mágico que é o Cemitério dos Livros esquecidos:
"Este lugar é um mistério. Um santuário. Todos os livros, todos os volumes que vês à tua frente, têm alma. A alma de quem os escreveu, a alma daqueles que os leram e viveram e sonharam com eles. De cada vez que um livro muda de mãos, de cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se mais forte. Neste lugar, os livros de quem já ninguém se lembra, os livros que ficaram perdidos para sempre, vivem para sempre, à espera de chegar às mãos de um novo leitor, de um novo espírito..." (p.557)
Este livro, como tantos outros, está à sua espera na BE/CRE D. Luís de Loureiro! Boas leituras!!
Já quase a terminarmos a Semana da Biblioteca Escolar, aqui fica um acróstico elaborado pela turma do 1.º e 4.º ano da Escola do 1.º CEB de Oliveira de Barreiros. Que talentosos! A acompanhar este acróstico, uma fotografia de parte do placar da BE/CRE D. Luís de Loureiro.
Apetece chamar-lhes irmãos, Tê-los ao colo, Afagá-los com as mãos, abri-los de par em par, ver o Pinóquio a rir e o D. Quixote a sonhar, e a Alice do outro lado do espelho a inventar um mundo de assombros que dá gosto visitar. Apetece chamar-lhes irmãos E deixar brilhar os olhos Nas páginas das suas mãos.
Hoje, na Biblioteca da Escola do 1.º CEB de S. João de Lourosa, os meninos e as meninas ouviram uma história sobre um tesouro. Um tesouro feito de livros e outros materiais. O nosso maior tesouro: a biblioteca!
Aqui fica mais um acróstico da turma do 6.º B:
Brincar até fartar Interessante para aprender e ensinar Bibliotecário para ajudar Livros para ler e explorar Imaginar e pensar O dicionário na mão, é só diversão! Trabalhar sem parar Encantar e brincar Caminhar na imaginação Adoro a biblioteca!
Foi assim que a turma A do 6.º ano exprimiu o gosto que tem pela biblioteca. Partilha-se aqui o acróstico realizado por esta turma, na aula de Língua Portuguesa, para comemorar a Semana da Biblioteca Escolar.
Bem se fazem boas pesquisas Impossível não gostar! Boas actividades se realizam e há Livros para requisitar Incríveis histórias para contar. Óptimos filmes para ver Terror, aventuras e comédia Estudar também é bom para recuperar. Computadores? Não é só para jogar… A Biblioteca é sensacional!
A biblioteca é a casa onde moram os livros. Os livros são janelas para o mundo. Cheiram bem como as flores e as árvores e são sombra e luz do sol, poentes ou manhãs de orvalho. Porque sem bibliotecas viveríamos em desertos, aqui fica um belíssimo poema de Jorge Sousa Braga.
As árvores e os livros
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
in Herbário, de Jorge Sousa Braga, publicado pela Editora Assírio & Alvim
Hoje celebra-se o Dia da Biblioteca Escolar. Pode ler-se no Manifesto da Biblioteca Escolar que "A Biblioteca Escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação."
A turma C do 5.º ano conseguiu, no seu acróstico (desafio lançado a todas as turmas do Agrupamento) enunciar, de forma tão interessante, a missão da biblioteca escolar:
Bons Livros Interessantes e Bonitos para Ler e melhorar a nossa Imaginação. O local ideal para estudar, Treinar, consultar, pesquisar E dar asas à Criatividade. A biblioteca é o tesouro da aprendizagem!
"Quando se entra numa biblioteca, nunca se sai igual. Lá dentro está o mundo todo. Quando se vê o mundo todo, fica-se sempre diferente."
In Colecção de postais , RBE
No nosso Agrupamento, ao longo da próxima semana, festeja-se a Biblioteca Escolar. Realizaremos várias actividades, nomeadamente: • Formação de utilizadores (nas bibliotecas D. Luís de Loureiro, de S. João de Lourosa e do Loureiro) • Caça ao tesouro (5.º anos) • Exposição de trabalhos sobre a Biblioteca Escolar realizados pelos alunos dos diferentes níveis de ensino do Agrupamento • Actualização/Divulgação da página Web da BE/CRE • Neste blog, “5 dias /5 poemas” sobre bibliotecas, livros e leitura… • Início da actividade “Começar bem o dia, com poesia!”, que envolve todos os níveis de ensino do agrupamento.
O ano lectivo 2009-2010 acabou de nascer... Esperam-nos dias intensos, muitas aulas, muitos trabalhos, muito estudo, mas, felizmente, muitas leituras recreativas também!
A equipa da BE/CRE D. Luís de Loureiro deseja a todos os alunos e professores um bom ano lectivo e ... boas leituras!
(Imagem retirada de antigasternuras.blogspot.com )
"As crianças tornam-se leitoras ao colo dos pais." Emilie Buchwald
Hoje, dia 15 de Maio, celebra-se o Dia Internacional da Família. Este dia foi proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 20 de Setembro de 1993. O Dia Internacional da Famíla promove a reflexão e a discussão acerca do conceito de família nas sociedades do mundo inteiro.
A família é o lugar por excelência para promover a leitura. Os filhos devem começar a ouvir histórias no colo quente da mãe e do pai. Com efeito, como afirma Emilie Buchwald, “as crianças tornam-se leitoras ao colo dos pais”. É, pois, muito importante, que as crianças descubram o prazer de ler muito antes de saberem ler, no calor doce e terno da família.
Os livros , as histórias lidas ao colo, no aconchego da cama, antes do sono embalar os sonhos, ou durante o dia, a qualquer hora, vão ajudar os mais pequenos a descobrir imensas coisas, a crescer e a ver os livros como companheiros de brincadeira e da vida.
Da mesma forma, se uma criança vê o pai , a mãe, os irmãos a lerem, terá mais probabilidades de se tornar um grande leitor. Sem a preciosa colaboração dos pais, as actividades de promoção da leitura que a biblioteca leva a cabo não seriam possível, obviamente. Queremos, com eles, desabrochar nos mais pequeninos o gosto pela leitura e pelos livros.
De acordo com a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas o Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste dia faleceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de Abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.
Comemora-se hoje o Dia Internacional do Livro Infantil, iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People). Saiba mais sobre esta organização em http://www.ibby.org/.
Esta data é celebrada desde 1967, no mesmo dia em que nasceu Hans Christian Andersen, célebre autor dinamarquês de histórias infantis. Todos os anos se divulga uma mensagem de incentivo à leitura dirigida às crianças de todo o mundo. Em 2009, a elaboração da mensagem foi da responsabilidade do ilustrador egipcío Hani D. El-Masri e intitula-se "Eu sou o Mundo, o Mundo sou Eu".
Eu sou o mundo e o mundo sou eu, porque, com o meu livro, posso ser tudo o que quiser. Palavras e imagens, verso e prosa levam-me a lugares a um tempo próximos e distantes.
Na terra dos sultões e do ouro, há mil histórias a descobrir. Tapetes voadores, lâmpadas mágicas, génios, vampiros e Sindbades contam os seus segredos a Xerazade.
Com cada palavra de cada página viajo pelo tempo e pelo espaço e, nas asas da fantasia, o meu espírito atravessa terra e mar.
Quanto mais leio mais compreendo que com o meu livro estarei sempre na melhor das companhias.
Amanhã, dia 28 de Março de 2009, às 20.30 H, milhões pessoas em todo o mundo são desafiadas a apagarem as suas luzes por uma hora – a Hora do Planeta. Apague as luzes e ajude a combater o aquecimento global. Porque o mundo é a nossa casa!
Apenas para lembrar, neste dia em se comemora o Dia Mundial da Poesia, o poeta Eugénio de Andrade que disse um dia «Uma árvore ou um poema podem ainda mudar o mundo". Queremos acreditar que sim. Vivam os poetas e viva a poesia!
Chegou a Primavera. Os pequenos poetas da escola EB1 de Oliveira de Barreiros quiseram celebrar esta data elaborando poemas sobre este tempo magnífico em que tudo parece renascer do frio e da chuva do Inverno. Aqui fica um dos trabalhos realizados pela alunas Celina e Márcia.
A PRIMAVERA
A primavera é bonita
o sol é brilha e dá calor.
Há muitas cores no jardim
as flores do meu amor.
Com a Primavera chegam
as flores e as andorinhas.
Vou passear no mato
e apanhar muitas pinhas.
Celina e Márcia, 2.º ano do 1.º CEB de Oliveira de Barreiros
Hoje, na nossa escola, esperamos o Dia Mundial de Poesia e a Primavera. As salas de aula encheram-se de poemas sobre a poesia: "Tempo de poesia", de António Gedeão e "Poesia à Vista", de Teresa Rita Lopes.
TEMPO DE POESIA
Todo o tempo é de poesia.
Desde a névoa da manhã
à névoa do outro dia.
Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia.
Todo o tempo é de poesia.
Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue soçobram.
Vidas que a amar se consagram.
Sob a cúpula sombria
Das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.
Todo o tempo é de poesia.
Desde a arrumação do caos
à confusão da harmonia.
António Gedeão, Poesia Completa, Edições João Sá da Costa
E porque a música é também uma forma de poesia, aqui fica Luís Represas e o poema "Ser Poeta", de Florbela Espanca.
Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente!
Os meninos e as meninas dos Jardins de Infância do nosso agrupamento ofereceram hoje uma prendinha muito especial aos seus pais: um calendário de parede onde se pode ler "Para o Pai não se esquecer de me c0ntar histórias todos os dias...!" No âmbito da actividade "aLer+ ... ao colinho!", os meninos aproveitaram o Dia do Pai para lembrar a todos os pais que esperam histórias todos os dias: à noitinha, antes de dormir, ou de dia, quando o sol ainda brilha. Todas as alturas são boas para pegar num livro e, de mão dada, ou ao colinho, pais e filhos embarcarem na doce aventura que é ler um livro em família.
Parabéns a todos os papás do nosso agrupamento por se envolveram de forma tão empenhada nesta actividade de promoção da leitura!
Hoje celebra-se o Dia do Pai. Na escola-sede do nosso agrupamento leram-se, no âmbito da actividade "Começar bem o dia ... com poesia!", poemas sobre o Pai. Aqui os partilhamos com todos.
Ontem, na escola do 1.º CEB de S. João de Lourosa foi dia de festa. A escritora Sofia Pereira esteve na escola e contou a todos os meninos a história "A Guidinha... e o Pinhal de Leiria". Este livro pertence à colecção Portugal Encantado e é ditado pelas Edições Nova Gaia. Foi um momento encantador, porque todos os meninos participaram na sua dramatização. O livro foi trabalhado na sala de aula com os professores das diferentes turmas, por isso todos conheciam muito bem a história. Quem disse que aprender História de Portugal não é divertido?
Ontem, a Casinha do Drax esteve na nossa escola a contar histórias aos nossos alunos do pré-escolar. O pequeno dragãozinho encantou, com as suas canções e histórias os meninos e as meninas. Podem saber mais sobre este dragãozinho que gosta de ler em http://draxviseu.com/index.php.
Aqui fica o registo de alguns dos momentos doces vividos ontem. Obrigado, Drax!
Depois, os meninos e as meninas foram visitar a Feira do Livro. Foi tão bonito ver as mãozinhas pequeninas a tocar os livros como quem desenha carinhos. Como seria o mundo se todos os meninos gostassem de ler?
Em todo o agrupamento, professores e alunos iniciam frequentemente as actividades lectivas com a leitura de um poema. Esta actividade - "Começar bem o dia ... com poesia!" - encanta, de forma especial, todos os meninos dos nossos jardins de infância. É uma ternura ouvir nas suas bocas a palavra poesia. Um verdadeiro poema...
Aqui ficam alguns dos poemas preferidos das crianças do Jardim de Infância das Lages, bem como as respectivas ilustrações realizadas pelos mesmos. Os poemas são da autoria de Luís Infante e pertencem ao livro Poemas pequeninos para meninos e meninas, publicado pela Gailivro.
“Correctamente, devemos ler pelo poder. Um homem que lê é um homem intensamente vivo. O livro deve ser uma bola de luz nas nossas mãos.” Ezra Pound
Esta semana, em todas as escolas do nosso agrupamento, celebramos a leitura. Para além das actividades previstas no nosso projecto "aLer+ ... para Ser+" e que acontecem desde Outubro, de forma regular, temos esta semana a presença, em muitos jardins e escolas do 1.º ciclo, de Encarregados de Educação a oferecerem histórias aos ouvintes atentos. Para além disso, teremos na sexta -feira a presença da escritora Sofia Pereira, autora da colecção "Guidinha...", na escola do 1.º CEB de S. João de Lourosa. Amanhã, na escola E.B. 2/3 D. Luís de Loureiro, a Casinha do Drax encantará os meninos dos jardins de infância do nosso agrupamento com histórias e canções e a professora Fátima Ferreira contará "A menina do mar", de Sophia de Mello Breyner Andresen aos alunos dos 5.ºs anos. Que festa!
Até ao dia 13 de Março, na Rua do Livro - mesmo ao lado da biblioteca -, acontece a nossa Feira do Livro. Temos montes de livros à tua espera!
Para além de tudo isto, as portas das salas de aula da escola E.B. 2/3 D. Luís de Loureiro estão decoradas com frases sobre a leitura e extractos de livros muito interessantes. Todos esses livros esperam por ti... na TUA biblioteca!
Hoje foi um dia muito especial na nossa biblioteca. A poetisa Filipa Duarte esteve com as turmas do 9.º ano e disse, como só ela diz, de alma a brilhar nos olhos verdes, poemas de amor de Luís de Camões, Eugénio de Andrade, Camilo Pessanha, Florbela Espanca, Fernando Pessoa entre outros. Além disso, presenteou os alunos com a voz inconfundível e eterna de David Mourão Ferreira. Ouvimos, emocionados, o poeta dizer o poema "Grito", que aqui partilhamos.
GRITO
Cedros, abetos, pinheiros novos. O que há no tecto do céu deserto, além do grito? Tudo que é nosso.
São os teus olhos desmesurados, lagos enormes, mas concentrados nos meus sentidos. Tudo o que é nosso é excessivo.
E a minha boca, de tão rasgada, corre-te o corpo de pólo a pólo, desfaz-te o colo de espádua a espádua, são os teus olhos, depois o grito.
Cedros, abetos, pinheiros novos. É o regresso. É no silêncio de outro extremo desta cidade a tua casa. É no teu quarto de novo o grito.
E mais nocturna do que nunca a envergadura das nossas asas. Punhal de vento, rosa de espuma: morre o desejo, nasce a ternura. Mas que silêncio na tua casa.
David Mourão Ferreira
Aqui fica o registo fotográfico do nosso placar da biblioteca alusivo ao dia de S. Valentim, bem como de momentos do encontro inesquecível com Filipa Duarte.
Respiro o teu corpo: sabe a lua-de-água ao amanhecer, sabe a cal molhada, sabe a luz mordida, sabe a brisa nua, ao sangue dos rios, sabe a rosa louca, ao cair da noite sabe a pedra amarga, sabe à minha boca.
O poema que o poeta propositadamente escreveu só para falar de amor, de amor, de amor, de amor, para repetir muitas vezes amor, amor, amor, amor. Para que um dia, quando o Cérebro Electrónico contar as palavras que o poeta escreveu, tantos que, tantos se, tantos lhe, tantos tu, tantos ela, tantos eu, conclua que a palavra que o poeta mais vezes escreveu foi amor, amor, amor.
No âmbito das comemorações do dia de S. Valentim, colocaremos aqui esta semana poemas de amor. Porque, como diz Eugénio de Andrade, "uma árvore ou um poema podem ainda salvar o mundo".
É com muita alegria que verificamos ter, entre os nossos alunos, alguns poetas. Regularmente, no placar da biblioteca e neste blogue, publicaremos os seus trabalhos. O poema a partilhar hoje é do Mikael Figueiredo, da turma B, do 9.º ano.
«Para tocar o intocável
para haver em ti um sorriso que a morte não possa arrancar
No placar da nossa biblioteca, os alunos podem partilhar as suas leituras com os colegas. Partilhar livros lidos é como trocar abraços, ou flores, e falar de viagens feitas. Há livros que nos levam para viagens verdadeiramente inesquecíveis....
Aqui fica a partilha do Carlos David Pires, da turma B, do 6.º ano:
«Li o livro "Clube das Chaves põe tudo em pratos limpos", de Mª Teresa Mais Gonzalez e Maria do Rosário Pedreira, editado pela Verbo. Gostei deste livro, porque gosto de ler livros de aventuras, cheios de enigmas.»